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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Oficina de cordel nas escolas





Como admiradora da Cultura popular, cordelista e aposentada, agora encontro tempo para mostrar ao mundo e, em especial, aos jovens o prazer da elaboração de um folheto de cordel.Brincando com as palavras,trocando a ordem delas no verso é uma forma de facilitar o encontro da perfeição das rimas.
LITERATURA DE CORDEL
Literatura, no sentido restrito, é a língua usada com o intuito de produzir arte, criar o belo, organizar e usar as palavras de uma forma especial que desperte no leitor a emoção.
O aparecimento da Literatura de Cordel está ligado à divulgação de histórias tradicionais, narrativas de velhas épocas, que a memória popular foi registrando e transmitindo. Inicialmente, usava-se a oralidade que deu lugar às cópias manuscritas e, com a chegada da imprensa, ela ganha uma forma impressa.
O nome “cordel” derivou da forma de venda, expostos, pendurados em cordões. O seu conteúdo (romances ou novelas de cavalaria, de amor, de narrativas de guerra ou conquistas marítimas) agradava não apenas aos simples, mas até reis e sábios .
Os versos na Literatura de Cordel, segundo Ariano Suassuna, estão divididos em vários grupos: Ciclos heróico, trágico e épico; fantástico e do maravilhoso: cômico, satírico, picaresco; histórico e circunstancial; do amor e da fidelidade; heróico e obsceno; político e social; pelejas e desafios; religioso e de moralidades.
O agrupamento de versos forma uma estrofe que, no cordel, podem ser encontrados com seis (sextilhas), sete (setilhas) ou dez versos.
A métrica é a arte que ensina os elementos à feitura de versos medidos. É um sistema de versificação particular a um poeta. É a contagem de sílabas de um verso. Para medi-las, devemos juntar as palavras em número prefixado de pés. Chama-se uma sílaba métrica de pé.
INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA UMA ELABORAÇÃO DO CORDEL
Com uma folha de papel ofício, faz-se o folheto dobrando-a em quatro partes.
Na capa, recomenda-se xilogravura, desenho com grafite ou caneta esferográfica de tinta preta ou mesmo carvão vegetal fino. A gravura deve representar o conteúdo do folheto. Na próxima folha, inicia-se o poema, a partir do título. Pode enumerar as páginas. No final do poema, anota-se o local e a data com o nome do autor abaixo. No anverso da última folha, faz-se uma pequena biografia.
MATERIAL PARA PRODUÇÃO DE UM CORDEL
Tesoura, régua, folhas de papel ofício, lápis grafite, caneta preta, grampeador e o uso da imaginação.
BOA SORTE!

Brincando de produzir cordel

Num momento como este
Tudo pode acontecer
Juntando vários alunos
Pra uma boa leitura obter
Consegue-se um resultado
Que vai nos surpreender.

São meninos e meninas
Com vontade de brincar
Vê-se nos olhos deles
Que também querem estudar
É só se ter paciência
E nem tudo escutar.

O que também prevalece
No momento observado
É a curiosidade
Pelo bem apresentado
Fica fácil de entender
O texto que foi formado.

Formaram diversos textos
Exporam seus pensamentos
Mostrando que suas histórias
Com cada ensinamento
Formavam um belo registro
Valorizando o momento.

Eu fiquei muito feliz
Com o resultado obtido
Aquilo que almejei
Do projeto foi mantido
A Deus quero agradecer
O sucesso obtido.
Muito obrigada a todos que participaram do Projeto Oficina de Cordel nas Escolas.
Nelcimá Morais / 2009.

domingo, 23 de maio de 2010

Um cordel para uma flor

Um cordel para uma flor

São para Mª Eduarda
Estes humildes versinhos
Falam de sua alegria
Junto aos pequenininhos
Em ritmo de São João
Completando dois aninhos.

Menina linda, sapeca
Uma flor a desabrochar
Os seus olhos bem brilhantes
Aos anjos vou comparar
Refletiam a grandeza
E a vontade de dançar.

Orgulho de muita gente
Sempre ganhando atenção
Primogênita da mamãe
E o encanto do paizão
Chegou pedindo lugar
Pra arrasar coração.

Enfeitavam o seu espaço
Bandeirolas e balõezinhos
Pipocas e guloseimas
Amigos, tios e priminhos
A vovó D. M arluce
E também seus brinquedinhos.

Parecendo uma boneca
Ornada para brilhar
No meio dos amiguinhos
Estava sempre a dançar
O seu lindo aniversário
Soube bem aproveitar.

Esse dia certamente
Você não vai esquecer
Mª Eduarda, Sim!
As bênçãos de Deus vão descer
Junto às de N. Senhora
Pra sua vida enaltecer.

Este pedido eu faço
Do fundo do coração
Pra quando você crescer
E se tornar um mulherão
Dizer: oh! Tia Nelcimá
Valeu a sua oração.

Mil beijinhos!!! Titia Nelcimá .

São João da Terceira idade em Santa Luzia

Aqui eu quero deixar
Um registro importante
Dum grupo que conheci
Num momento interessante
Na minha Santa Luzia
Uma cidade possante.

Era uma festa junina
pra aquela gente agradar
No centro de convivência
E no palhoção de lá
O que se via era idoso
Andando de lá pra cá.

Via-se a necessidade
Daquela gente vivida
Querendo se divertir
Com a sua turma querida
Era a Terceira idade
Mostrando que é boa a vida.

Não importava a idade
Daquela gente faceira
Apresentava com gosto
Naquela hora festeira
Que viver de saudosismo
É uma grande besteira.

Com trajes típicos ou não
Aquela gente brincava
E a sua grande euforia
O público embriagava
Era um transbor de alegria
Isto era o que bastava.

Um beijo pra essa gente
Do Centro de Convivência
Vivendo sempre em grupo
Pra não cair na demência
Cada um com seu estilo
Mostrando a inteligência.

Nelcimá Morais

Comemoração de ordenação




Pro padre José Barbosa
Vou fazer uma brincadeira
Tomara que o povo então
Não ache que é besteira
E não se preocupe seu padre
Que aqui não tem sujeira.

Aquilo que me pediram
Apenas cumprindo estou
Queriam que eu falasse
Um pouco deste pastor
E tudo que cito aqui
Foi povo que informou.

Um padre de qualidades
E de defeitos também
Como todo ser humano
Alegra e entristece alguém
Mas defende a sua igreja
“Não tenho medo de ninguém”

É pessoa inteligente
Esportista, vaidosa
Reservada, bem moderna
Mas também é carinhosa
É professor, padre e poeta
União maravilhosa.

Um padre bem viajado
Dotado de experiência
Fala Inglês e espanhol
Mostra isso com freqüência
Foi até pras Filipinas
Talvez às adjacências.

Parou aqui no Castelo
Eis sua comemoração
São 13 anos vividos
De sua ordenação
Fez seu ninho aconchegante
No coração dos irmãos.

Meus irmãos vamos pedir
Para Deus abençoar
Este homem que é pastor
Desta igreja singular
Clamar que as estrelas do céu
Façam sua vida brilhar.

Nelcimá – 04/10
Paróquia São Rafael

terça-feira, 18 de maio de 2010

Momentos literários





Exposição na UFPB

Momentos literários






Participação: Oficina de cordel na Feira de orientação para o trabalho - SENAC - no Shopping Tambiá e com poetisas no FENART.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Encontro de jovens com Cristo





Trabalhar para o EJC
É muito gratificante
São vários jovens na luta
Fazendo o outro importante
Numa busca incessante
Pra torná-los praticante.

Praticante da Palavra
De Jesus, o Salvador
Cada jovem empenhado
No trabalho com ardor
Deixando transparecer
Que ali só existe amor.

Ver os grupos bem formados
Com muita dedicação
Cada um mais engajado
Não se vê lamentação
É um trabalho bonito
Que só nos traz emoção.

Nossa equipe bem disposta
A todos quis agradar
Nosso lema nesse encontro
Era apenas "cozinhar"
Fomos pedir a Jesus
Pra com amor temperar.

Temperar toda a comida
Deixando-a bem saborosa
E Jesus assim a fez
Porque ela ficou gostosa
O que ganhamos com isso?
Amizade calorosa.

Agradeço ao bom Deus
O que nos presenteou
Amigo jovem ou maduro
Isso não importa, não, Senhor!
Queremos a nossa vida
Recheada com amor.

Aqui eu quero deixar
Um beijo no coração
Pra todo participante
Da equipe do fogão
E também pra todo jovem
Que estava nesse encontrão.

Nelcimá Morais
05/10.

Bendizei, Oh! Senhor Deus!
Os jovens do EJC
Eles trabalham com garra
Para o outro jovem crescer
Crescer no Espírito Santo
E muito feliz viver.

Eu tenho muito prazer
De pra essa turma cozinhar
Mas o que também me engrandece
É ver minha filha trabalhar
Peço-vos, Meu Deus Querido,
Pra esses jovens abençoar!

Nosso grupo da cozinha
Deus fez bem especial
Formamos com muita garra
Uma refeição legal
Concede-nos Vossa bênção, Senhor!
Para uma amizade leal.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O brejo paraibano





A Cachoeira do Roncador

Merece um grande registro
O que vou apresentar
Cachoeira do Roncador
É um belíssimo lugar
No brejo paraibano
Aonde se vai encontrar.

Local de grande beleza
Nos passa tranquilidade
É só sair do seu ninho
Em busca de qualidade
O seu destino é o brejo
Lá tem possibilidade.

Andando por uma trilha
Pro sossego usufruir
Se depara com o belo
Para um espetáculo assistir
É o som da cachoeira
Querendo lhe atrair.

Atrai todo ser humano
Que vive em busca de paz
Amantes da natureza
Uma visita sempre lhe faz
Um lençol dágua estrondoso
De relaxar é capaz.

Atrai muitos praticantes
Do montanhismo, então
São 45 metros
Caindo em busca do chão
É um jorrar dágua bonito
Que faz bem pro coração.

Nelcimá Morais 05/10

terça-feira, 4 de maio de 2010

As marcas do machismo

Eu vou falar de uma coisa
Que é de todos conhecida
É da herança machista
Que por muitos é mantida
Deixa marcas abundantes
Até se formar feridas.

O machismo é uma doença
Há um bom tempo registrada
Que desaguou nesse mundo
Desde época passada
Prejudicando a todos
Devia ser ultrapassada.

O machismo está no sangue
E veio pra prejudicar
O homem e sua mulher
Jamais iam precisar
Desse tal comportamento
Que só nos faz humilhar.

Derruba uma relação
Conjugal estruturada
Porque vai sempre batendo
Como grande martelada
A mulher por sua vez
É a mais prejudicada.

Amar um homem machista
É viver no amargamento
O homem quer ser seu dono
Não respeita sentimento
Da mulher que do seu lado
Vive em constrangimento.

Não há amor que resista
Ao maldito machismo
O homem não dá o braço
A torcer pelo orgulhismo
Sua esposa que é sua posse
Vai viver no saudosismo.

Ela é sempre dependente
Das idéias do marido
Guarda o seu sentimento
Que jamais é proferido
Vai viver como robô
Com seu homem preferido.

Não tem direito a defesas
Tem sempre que concordar
Por mai amor que exista
O homem não quer aceitar
Que ela exponha seu saber
Pra ele não se humilhar.

No machista não se vê
Uma boa compreensão
Uma conversa agradável
Firmada na união
Do casal que sempre tenta
Uma boa relação.

Não quero dizer que o homem
Nunca queira amar não
Mas seu amor se transforma
Numa grande obsessão
Isso é base do machismo
Pra dizer que é machão.

O ser humano, meu povo
É livre para pensar
Não precisa ser carrasco
Pra uma mulher conquistar
Pondere o seu pensamento
Pra um grande amor conquistar.

Eu não sou uma feminista
Porque assim estou falando
Isso é tudo resultado
Do que eu vou observando
Vejo todos os dias
Famílias se desgastando.

Nelcimá Morais
J. Pessoa- PB. 05/10.

MÃE



( Eu, minha mãe e minha filha)

É um ser sublime
Mulher em forma de flor
Sua bondade é tanta
Que até esconde sua dor
Exprime as suas maravilhas
Jorrando faíscas de amor.

Mãe que também é ternura
Mãe que também é emoção
Mãe que contenta seu filho
Com sua suave expressão
De um amor que nunca encerra
Dentro do seu coração.

Seja jovem ou idosa
Seja pobre, tem amor.
Seja rica ou sem estudo
Prá nós é sempre uma flor.
Está sempre com seu filho
Seja na alegria ou na dor.

Para todas as mamães
Eu quero aqui dedicar
Todo carinho do mundo
Pra esta rainha do lar
E pedir ao Pai Eterno
Para sempre lhe abençoar.

Feliz dia das mães!