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segunda-feira, 29 de julho de 2013

TENDA DO CORDEL – FESTA DAS NEVES 2013


Proposição: Emilson Ribeiro, Diretor de Cultura Popular da FUNJOPE
Coordenação: Francisco Diniz 

Dia 02 de agosto – sexta-feira
Armando Fernandes(Santa Rita-PB) 
José Carneiro(Mamanguape-PB) 
Francisco Diniz(Santa Helena-PB) 
Dupla de Repentistas
Grupo Pé de Serra 

Dia 03 de agosto – sábado
Dupla de Repentistas
Janduhi Dantas (Patos-PB)
Manoel Belizário (Aguiar-PB)
Luiz Gonzaga dos Santos (Santa Rita-PB)
Grupo Pé de Serra

Dia 04 de agosto – domingo
José Pedro de Lima(Barra de Gramame- João Pessoa-PB)
Nelcimá de Morais(Santa Luzia-PB)
Dupla de Repentistas
Vicente Campos Filho (Patos-PB)
Grupo Pé de Serra

Dia 05 de agosto – segunda-feira
José Costa Leite(Sapé-PB)
Dupla de Repentistas

Desabafos dum alcoólatra



imagem da Internet

...
Grande é o efeito do álcool
Saiba dessa informação
Tem um lado que estimula
O da desinibição
Mas o outro é arrasante
A sua moral vai pro chão.

O álcool traz euforia
Deixa você bem contente
E também descontrolado
Até ficar deprimente
Vai comendo os seus miolos
Até deixá-lo demente.

Vai mudando o seu humor
Primeiro vem a euforia
Um comportamento estranho
Você acha que é alegria
Noutro dia nem percebe
Está com melancolia.

Como isso tudo acontece
Começa a agitação
Confunde os pensamentos
Vai partindo pra agressão
Não demora muito tempo
Surge logo a depressão.

É triste ver uma pessoa
Na bebida se entregando
Está perdendo o seu controle
E a saúde estragando
Faz sofre toda a família
E os amigos afastando.

Demência é um grande mal
Pelo alcoolismo trazido
Convulsão, cirrose e morte
Tudo tem acontecido
Por causa desse maldito
Muita gente tem sofrido.

Vou citar alguns exemplos
Dum alcoólatra inconformado
O mundo dos seus “amigos”
Hoje por ele contado
Eu cito aqui pra você
Mas com nome inventado.

José, um homem bem novo
Porém não tinha confiança
Mexia com mulher casada
Não respeitava criança
Perdeu a integridade
A sua autoconfiança.

Um cidadão bem vistoso
Duma família exemplar
Uma pessoa inteligente
Conquistava com o olhar
Tinha filhos maravilhosos
Nada pra ele se queixar.

Dizia: ninguém é besta
De no bêbado confiar
O seu Joaquim quando bebe
Só faz cagar e mijar
No povo que tá dormindo
Quando vem lhe visitar.

Maria, uma dona de casa
Uma mulher respeitada
Engajou-se na bebida
Até ficar viciada
O álcool lhe transformou
E deixou-a esclerosada.

Um branco dava em Tião
E sem saber o que fazia
A calcinha da mulher
Sempre, sempre ele vestia
E quando ia pro banheiro
A sua bosta comia.

Depois na sobriedade
A sua mulher lhe contava.
E tudo o que lhe dizia
A sua alma judiava
Sofria que dava dó
Muitas vezes ele chorava.

Luzia, linda mulher!
Pelo mundo se mandou
Bebia com todo mundo
Foi perdendo o seu vigor
Muito sexo e muita droga
O seu corpo transformou.

Sua filha desgostosa
Que na sarjeta a mãe via
Rezava pedindo a Deus
Pra ela também um guia
Porque essa vida triste
Pra ela nunca queria.

Tomara que essa história
Vá servindo de lição
Ver assim um ser humano
Hoje me corta o coração
E faço a todos um convite:
Venha salvar-se, meu irmão!

Hoje eu vivo escapando
Correndo para o AA
Tentando com muito esforço
Do maldito me livrar
É um vício desgraçado
Mas de mim não vai ganhar.

Termino aqui um desabafo
Dum homem prejudicado
Aguardo esperançosa
Que ele tenha lhe ajudado
Veja os ensinamentos
Não se sinta incomodado.

Não sinta irmãos, por favor!
Que isso é preconceito
É  uma forma diferente
De eu arranjar um jeito
De lhe mostrar que é doença
Não penso que é defeito.

Alcoolismo é doença
E difícil de tratar
Deixe que a sua família
Possa de você cuidar
Dê o seu consentimento
Pra ela colaborar

Agora findo uma missão
Que é de lhe transmitir
Os males da humanidade
Que podem lhe destruir.
Grande é a beleza da vida
Pra você usufruir.

                     Nelcimá morais
                              

A raposa e sua vingança fatal




A raposa que se vingou dum marido traidor
1
Eu vou contar pra vocês
Um causo lá do sertão
Dum casal que era feliz
E tinha muita criação
 Era bode,vaca, giuné...
Falo de Titica e Tonhão. 
2
Titica vivia dizendo
Você, Tonhão, é um amor
Eu sei que és coisa do céu
E foi Deus quem lhe mandou
O que você pedir eu faço
E o que quiser eu dou.
3
Num dia Tonhão saiu
Dizendo , minha querida!
Tranque bem a nossa porta
Que tem raposa de briga
Achando a porta aberta
Ela entra e ninguém tira.
4
Depois dum tempo Titica
Avistou um rapagão
Ele tava ali em pé
Ela não conhecia ele, não!
O rapaz se apresentou
Queria falar com Tonhão.

5
Disse eu sai de São Paulo
E vim aqui sem destino
Pra ver se eu encontrava
O Tonhão que é meu primo
Se não for ele eu volto.
É isso que imagino.
6
Maria já logo dizendo:
O que é que você quer?
Tonhão é aquele ali
Que vem com aquela mulher
O rapaz já foi dizendo
Como esse meu primo é?
7
O homem disse seu nome
Manso, assim sou chamado.
E Titica foi pensando:
Esse cabra é veado
E acenou pra Tonhão
Dizendo tenha cuidado.
8
Tonhão logo que chegou
Viu o tal Manso chorando
Fez um esforço na mente
Ficou ali se lembrando
E disse: foste embora
Só agora tás voltando.
9
 Disse então vamo entrar
Você aqui tá em casa
Titica bote o almoço.
E aí foi grande a farra
Ele dançava e sorria
E também se requebrava.
10
Tonhão foi logo pensando:
É esse que eu quero aqui
Vou mudar a minha vida
E eu não tou nem aí
Vai ser a partir de hoje
Que eu começo a cair.
11
Os dois já foram saindo
E Titica foi atrás
Ela já desconfiava
Do que o homem  era capaz
E  foi logo imaginando:
Estranho é esse rapaz
12
Ela ia pelo caminho
E eles já avistando
Tonhão disse: é minha mulher
Não estou acreditando
Disse  logo pro seu primo:
Ela tá desconfiando.
13
Titica viu uma cena
Que custou a acreditar
Os dois tavam se beijando
E ela começou a chorar
Saiu desesperada
Foi pra casa se armar.
14
Ela partiu pro marido
Ele a tesoura tomou
Ela saiu correndo
Quando uma raposa avistou
Foi correndo e se mijando
Que na sua casa chegou.
15
Titica ao chegar em casa
Todos sentiram um mau cheiro
Ali não tinha só mijo
Tinha outro companheiro
Foi aí que começou
Aquele tal desespero.
16
Tonhão vinha lá atrás.
E foi a porteira fechar
Ele já tinha escondido
Na roupa o celular
E combinou com o rapaz
Aonde ele ia lhe esperar.
17
Titica veio pro terreiro
Chegou com todo vapor
Pegou logo a espingarda
E para ele apontou
Pegou a mala do homem
No meio do terreiro jogou.
18
Na hora João chegou
Disse: Maria o que é isso
E ela: peguei sua mala
Pra jogar no meio do lixo
Pegue também a sua
E pode dar o sumiço.
19
Hoje eu descobri tudo
O que eu queria saber
Ele é um grande veado
Que dá certo com você
Pegue a mala e vá embora
Vou procurar lhe esquecer.
20
Tonhão saiu dizendo
Vamo embora meu amor
Já  estavam de mãos dadas
E nem pra trás ele olhou
Foi passando num galpão
Quando uma  raposa enxergou.
21
Avançou em cima dele
Que disse:  que vou fazer
A raposa me pegou
Eu agora vou morrer
Nem você nem minha esposa
Com nenhum eu vou viver.
22
A danada da raposa
Arrancou seu pingulim
Ele olhou pro veado
E disse: cuide de mim!
Ele disse: eu vou embora
Você se cuide sozim.
23
Hoje o Tonhão ficou
Sem a esposa e o veado
Isso serve de lição
Pro homem que é casado
Ficou em cima da cama
 Homem inutilizado.
24
Aqui eu vou terminar
Seja lá o que Deus quiser
Tem homem que é casado
E não respeita a mulher
Olhe o que aconteceu
Com o Tonhão de José.

 Nelcimá Morais                        



.


































terça-feira, 23 de julho de 2013

Feijãozinho Teimoso


domingo, 21 de julho de 2013

DALINHA CATUNDA - PICÃO ROXO - por Edilson Galvão