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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Natal

NATAL  AGRESTE
*
O natal que vejo agora
É um natal diferente
É só compra e presente
Jesus, o povo ignora.
Saudades tenho d’outrora
Do natal que antes tinha
O presépio era lapinha,
Montado lá na matriz,
 Na igreja o povo feliz
Rezava sua ladainha.
*
Se era simples o presente
Nunca vi reclamação,
Era só animação
Da criançada contente
Animando ambiente
Que hoje não vejo igual.
A árvore de natal
De garrancho era feita
E eu ficava satisfeita
De ajudar no ritual.
*
Era mesmo devoção
Ir para missa do galo,
A ceia era um regalo,
Nos natais do meu sertão
Tinha comemoração
Mas tinha o Deus menino
No templo nordestino
Nos meus natais do agreste
Onde a estrela celeste
Guiava nosso destino.
Dalinha Catunda