A QUEM ME DEU A VIDA
Minha mãe, eu sempre quis
Lhe prestar uma homenagem
Através de uma mensagem
Em poesia ou canção.
Mas eu nunca conseguia
Muitas vezes começava
Porém nunca terminava
Me faltava a inspiração.
Neste momento sublime
Que eu tenho a poesia
Acabou minha alegria
Pois a senhora partiu.
Levando embora consigo
A razão da minha vida
Me deixando sem guarida
Só me restando o vazio.
Você, minha mãe querida
Era a minha consciência
Que fazia exigência
Exigindo a perfeição.
Achar palavras bonitas
Para uma pessoa querida
A quem devemos a vida
Não é muito fácil, não.
Mas eu busquei numa lágrima
Gotejante de ansiedade
Desta dor, desta saudade
Que eu sinto da senhora.
Me chegou a inspiração
Que eu tanto procurava
Porém eu não esperava
Que só chegasse agora.
Foi no meu pranto saudoso
Que achei todas as palavras
Que antes não encontrava
Para lhe homenagear.
Receba agora estes versos
Lá no céu, mãezinha querida
O que em toda a minha vida
Não consegui te ofertar.
Deinha
Sta Luzia-PB
Maria José de Oliveira, 55anos. Herdou o dom da poesia de seu pai, o poeta José Olímpio de Maria da região. Deinha, com é chamada, nunca publicou nenhum trabalho. Como muitas mulheres, vive no anonimato.
ERA ASSIM: 1- O NAMORO
Há uma semana
2 comentários:
Essa poesia se trata de uma música. Eu era criança e a ouvia de vez em quando no programa do Zè Bétio.
Gostaria muito de ouví-la de novo.
Minha mãe também disse que era uma musica do tempo dela, mas pesquisando pela letra não consigo encontrar, cara se tiver informações de quem canta ou o arquivo me manda por e-mail. boycatmarcello@gmail.com
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