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quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Os louros de um namoro virtual



Uma história interessante

Eu aqui vou registrar

Dum namoro de um casal

Que veio me procurar

Foi namoro de internet

Que fez uma paixão vingar.


Duas pessoas já maduras

Num namoro virtual

Houve um encantamento

Que balançou o casal

E soava com candura

Um bate papo legal.


Dezembro de 2009

O ano que começou

De Dieter e de Ternura

O casal se apresentou

E foi nesse bate papo

Que o amor se aflorou.


Eram o Sul e Nordeste

Num desejo incessante

De um ao outro se encontrar

Pensamento fascinante

 Cada vez mais o diálogo

Foi ficando interessante.


Dieter pra ela dizia

Que era um sonhador

Conhecer bem o Brasil

De moto ele pensou

E numa dessas conversas

De mansinho a convidou.


E Ternura já gostando

Do papo e da ousadia

Se ofereceu e propôs

Se ele a buscaria

E ele foi perguntando

Você se interessaria?


Os dois já experientes

A cada dia se empolgavam

Com filhos já bem crescidos

Que às vezes se importavam

Os namoros virtuais

Aos jovens incomodavam.


A partir daí, então

Criaram muita coragem

Foram se aprofundando

E não era só mensagem

A câmera lhes ajudou

Porque tem essa vantagem.


Dia 27 de março

Dieter veio lhe conhecer

Era apenas um amigo

Assim que tinha de ser

Com eles passou uma semana

Pra procurar se entender.


Ele achou interessante

Esse tempo que ficou

Conheceu toda a família

E encantado se mostrou

Aquela simplicidade

Do povo dela o encantou.


No dia 6 de abril

O dia pra Dieter voltar

Aqueles dias passados

Fez o amor dela florar

Do jeito daquele homem

Que veio lhe encantar.


Lá de Sta Catarina

Assim que ele voltou

Imaginem a empolgação

Ele logo lhe ligou:

Uma vida a dois você quer?

O Dieter lhe perguntou.


Imaginem, minha gente!

Nem resposta ela ensaiou

Deu um grande e belo sim

Nem um minuto esperou

Ela ali queria selar

Aquilo que Deus mandou.


Conversavam todo dia

Assunto não ia faltar

Uma vida de casal

Foram logo organizar

E nos pensamentos dele

Fervia, quando voltar?


O dia 12 de junho

Uma data que ficou

Do ano 2010

Foi quando ele juntou

Juntou todos os seus trapos

E pra ela retornou.


Foi em 16 de junho

Uma data inesquecível

Chegava pra ela o seu par

E o seu coração sensível

Transbordava de alegria

Pensava: como é possível?


A partir daquele dia

Juntos foram morar

Que tudo ia dar certo

Eles quiseram acreditar

Uma vida nova juntos

Vida nova a desvendar.


Por quase um ano, Dieter

Desempregado ficou

Mas que ia conseguir

Ele nunca duvidou

E aos poucos, no mercado

Seu trabalho conquistou.


Agora já faz nove anos

Pros dois essa união

Com garra e companheirismo

E também dedicação

Cumplicidade, ela afirma

Pra eles não falta não.


Hoje a família é grande

Quatro filhos no total

O amor das duas famílias

Pra eles tudo é igual

Eles têm até netinho

A convivência é legal.


Esse casal certamente

A Deus sempre agradece

Esse amor que brotou

E a cada dia floresce

Que recheia a família

E  a cada dia mais cresce.


Informações para o texto dadas pelo casal de quem eu falo, Dieter e Solange.

Adaptações para o poema feitas por mim Maria Nelcimá – cordelista.

                     João Pessoa,PB.

                     16 de março de 2019

 

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

A batalha de toim e o camaleão no chiqueiro das galinhas

 A peleja de Toim com o camaleão no chiqueiro das galinhas


Amigo eu vou lhe dizer

Nunca vi tanta emoção

Eram Toim e Lili

Atrás dum camaleão

No chiqueiro das galinhas

Ele fazia a refeição.


Do galo e das galinhas

Era um assombro danado

Subiam prum cajueiro

Com medo do afamado

Dizem comedor de ovos

Mas foi logo procurado.


Lili uma cadela esperta

O chiqueiro acuava

E Toim desconfiado

Algum bicho procurava

Depois de uma boa caçada

Ele ali se apresentava.


O camaleão raivoso

Corria pra todo lado

E Lili correndo atrás

Deixava o bicho acuado

Ele enfrentou a fera

Que o deixou amuado.


Toim ficou pensativo

Como o bicho ia pegar

O jeito era uma corda

Pra esse intruso laçar

Foi saindo apressado 

Uma corda a procurar.


O camaleão com raiva

Ficou bem esperneado

Deu trabalho pra Toim

Que já tava aperriado

Com muita peleja eu vi

O camaleão laçado.


O cabra já tava exausto

E com cuidado pensou

Pegou o bicho laçado

E para longe levou

Das garras duma cadela

O camaleão se salvou.


Nelcimá Morais

18/7/17





A peleja de joaninha 26/07/21

 A peleja de joaninha


O zelo de uma amiga

Me chamou muita atenção

Quando casou essa moça

Tinha uma preocupação

Organizar sua casa

Como pedia seu coração.


Naquele tempo se via

Cozinha de toda cor

Azul, amarela e marrom

E vermelha, sim senhor!

Tudo ficava bonito

A dela era um amor.


Comprar tudo bem vermelho

Com o seu par combinou

Era tudo bem perfeito

Mas uma coisa faltou

O filtro era de barro

Diferente tinha a cor.


Joaninha com seu bom gosto

Pensou logo em resolver

Pintou o filtro dum jeito

Ficou lindo, pode crer

O vermelho ela usou

Mas uma surpresa foi ter.


Uma tinta óleo, eu digo

Foi o que minha amiga usou

Mais tarde não se bebia

 A água com o fedor

Um gosto forte, meu Deus!

Na água do filtro ficou.


Esse caso, minha gente!

Eu afirmo que aconteceu

Há mais de 40 anos

E a gente logo aprendeu

Que o filtro de barro é bom

Mas se pintar, já perdeu.


(Joaninha é um nome fictício)


     Nelcimá Morais.  




          26/07/21

 

 



Homenagem do Cordel de Maria a Nelcimá de Morais PARABÉNS NELCIMÁ DE MORAIS * Hoje finda o mês de julho É motivo de alegria Porque faz aniversário Uma importante MARIA Que faz bonito papel Escrevendo seu cordel Na lida do dia-a-dia. * É Nelcimá de Morais Quem abraço nessa hora Parabenizo com gosto Essa poeta senhora Desejo felicidade Nessa troca de idade Fato que acontece agora. * Versos de Dalinha Catunda