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sábado, 1 de janeiro de 2011

Cordel do Ano Novo

Cada ano que se encerra
Na mente do ser humano
Deixa um recém nascido
Nutrido de muitos planos
Sobre o ano aposentado
O povo entusiasmado
Sauda o novo ano.

É um que vai se entregando
Meia-noite é transição;
É quando outro ano nasce
Em plena comemoração
A luz acaba o escuro
Focalizando o futuro
Alentando a ilusão.

Cada um, sua razão
De chorar ou de sorrir
Por valores que perdeu
Ou não pode conseguir
Outros tanto conseguiram
Mas, todos já aderiram
Ao ano que há de vir.

Cada um sabe de si
Da perda e também da glória
Leva consigo do velho
Uma lista na memória
Munido de substâncias
Desafia as circunstâncias
Para compor sua história.

Se a colheita foi simplória
Ou abundante demais
Cada um que pede a Deus
Nos milagres que ele faz:
Amor, dinheiro e saúde
Sucesso, força e virtude
Vida, união e paz.

Como a caatinga faz
Sobretudo, o juazeiro
Renova sua folhagem
Pra a chegada de janeiro
Que seja assim nosso povo:
Na busca de um mundo novo
Vista um sonho verdadeiro.

E peça muito ligeiro
à sagrada providência
Que dê ao povo, saber
E aos políticos, consciência
Para o povo poder
Exigir e eleger
O combate a violência.

Comece a benevolência
De educar para a vida
Respeitar, compreender
Inventar alternativa
Aprender com a natureza
E trabalhar com destreza
De maneira criativa.

Deletar essa inventiva
De um tal de papai Noel
Este ilude as crianças
Dizendo que vem do céu
Nessa proposta indecente
Os pais é que dão presente
Ele que ganha o troféu.

Basta tirar este véu
Que encobre a imagem pura
Há tantos heróis de fato
Na nossa literatura
Que pintam a realidade
Com sonhos que na verdade
Acontecem com ternura.

Até porque essa usura
Que a propaganda faz
Desconsidera o prestígio
De quem se esforçou demais
Em dimensão regular
Nunca se deve ocultar
O heroísmo dos pais.

No tocante aos ideais
Façamos grande investida
Provando a capacidade
Da nossa força contida
Com feito sério e profundo
Vamos sacudir o mundo
Buscando os sonhos da vida.

Pedir bastante juízo
Ao pai de todo esse povo
Para um pensar coletivo
Sem curral e sem estorvo
Que a vida seja uma escola
Sem precisar de esmola
Na passagem de ano novo.

Fazer o menino novo
Entender isso ligeiro
Que a força do coração
É que traz bom companheiro
E torna tudo contente
Que o valor de um presente
Não se mede com dinheiro.

O poeta mensageiro
Com grande satisfação
Deseja muito sucesso
A toda essa nação
Tenha um feliz ano novo
Sentindo a alma do povo
E muita paz no coração.

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Feliz 2011 para todos nós. Muita poesia, paz sucesso, amor. Um abraço de NELSÃO..

J. Pessoa-PB

3 comentários:

Dalinha Catunda disse...

Olá Nelcimá,
Parabéns pela bela postagem em setilhas.
Um FEliz 2011 para você e toda sua família.
Obrigada por visitar nossos blogs
Carinhosamente,
Dalinha Catunda

Rosário Pinto disse...

Olá Nelcimá,

Você mulher incansável,
Na luta da educação.
Seu trabalho tem valor.
São coisas do coração
A cada oficina feita
Certamente satisfeita,
Com o carinho e a emoção

Beijos,
Rosário Pinto
Ainda vou postar os agradecimentos pelos folhetos para a Cordelteca da Biblioteca Amadeu Amaral, à altura de sua generosidade.

Rosário Pinto disse...

Nelcimá, amiga querida,
Deixo aqui para divulgação da novidade em pleno dia 02.011.2011, m que o Globo Rural dedicou toda uma pauta à literatura de cordel e seus poetas e pesquisadores. Vale ferificar e divulgar: É o cordel na fita!
bjs,
rosário

http://www.youtube.com/watch?v=H6-stzGNJuE